BIO

Em Brasilien

Charlotte Waligòra, nascida em 1976, é doutora em História da arte moderna e contemporânea, pesquisadora e crítica de arte, além de escritora e diretora de cinema. Em sua dissertação de mestrado, intitulada « A representação da figura humana na pintura de Nicolas de Staël », ela se propôs a estudar a problemática da transfiguração do corpo na pintura e a questão do representável através da experiência do ícone e sua influência na arte abstrata. Paralelamente ao seu doutorado em História da arte – « A arte russa na frança no século XX (1885-1997) » -, sobre a questão dos sincretismos e características culturais identitárias da imigração e suas consequências nas artes visuais, ela ensinou na universidade e coordenou entre 2006 e 2012 a Fundação Rustin, em Paris, espaço antuérpio privado dedicado à obra do pintor francês Jean Rustin. Neste contexto, ela passou a se interessar pela pintura figurativa francesa do pós-guerra (1955-1985) e pelo corpo pintado à maneira neo-humanista, presente na história da arte ao início da sociedade de consumo. Entre 2007 e 2015, escreveu dois romances  que exploram a capacidade que o indivíduo tem de decidir seu próprio destino.

Desde 2013, Charlotte Waligòra vem retomando uma série de pesquisas deixadas de lado sobre a arte transcendental a partir da obra de Malevitch e da filosofia suprematista, sobre a inscrição do signo geométrico e a relação entre arte contemporânea e arte tribal. Ela continua, além disso, a pesquisar o corpo através do estudo da arte da performance, interessando-se mais especificamente pela arte brasileira contemporânea. Em 2016, dirigiu seu primeiro filme, « Filmagens na Terra Santa a partir das Filmagens na Palestina de Pier Paolo Pasolini: Reflexão por uma sociedade pós-material ». É professora de História da arte moderna e contemporânea no IESA de Paris e de artes plásticas nos Ensinos Fundamental e Médio.

Traduction Régis Abu MiKhail